A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (22) o aumento do preço dos combustíveis cobrados nas refinarias. A gasolina terá aumento de 7,83%, e o diesel, de 3,94%, a partir de 25 de junho. Segundo a estatal, os preços sobre os quais incide o reajuste não incluem os tributos federais e estadual.
O Ministério da Fazenda, no entanto anunciou que irá isentar a comercialização destes combustíveis da cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE).
"Dessa forma, os preços, com impostos, cobrados das distribuidoras e pagos pelos consumidores não terão aumento", diz o Ministério em nota.
"A gente vai avaliando, estudando o cálculo do impacto possível na inflação. Nós fazemos isso há muito tempo", afirmou o ministro em entrevista no hotel na Barra da Tijuca, onde participa da Rio+20.
Ele rejeitou, no entanto, que a Cide fosse ser usada para equilibrar o preço do combustível . "Esgota-se com isso a Cide", disse.
Na semana passada, a presidente da Petrobras, Graça Foster, já havia afirmado que seria necessário reajustar os preços dos combustíveis, mas não declarou quando isso seria feito, nem de quanto seria a alta.
“O brent está subindo, o dólar, que vinha estável, está em torno de R$ 2. É necessário que haja reajuste de combustível. Mas não tenho data ainda”, afirmou a executiva. “Este ano tivemos uma suave queda do brant e uma relevante subida do dólar aos patamares de R$ 2, uma depreciação do real. Nós continuamos com uma defasagem de preços”.
A Petrobras anunciou na quinta-feira (14) seu plano de negócios, em que prevê aumento dos investimentos, mas redução nas metas de produção de petróleo e gás.
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