Estado vai investir R$ 30 milhões na Baixada, diz secretário de Agricultura

O secretário estadual de Agricultura e Pecuária, Cláudio Azevedo, disse nesta segunda-feira (16), na sessão especial da Assembleia de instalação da Frente Parlamentar em Defesa da Baixada e do Litoral Norte Maranhense, que o governo do Estado vai investir R$ 30 milhões para combater a pobreza nessa região.

Segundo o secretário, o projeto de revitalização da Baixada não é algo inédito, mas uma proposta que já vem sendo discutida e aperfeiçoada já faz algum tempo. Ele informou que esse projeto foi amplamente discutido com diferentes órgãos da esfera do governo federal como, por exemplo, o Ministério da Integração, junto à Companhia de Desevolvimento do vale do São Francisco (Codevasf) e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Denocs), e o Ministério da Agricultura, junto à Empresa Barsileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Cláudio Azevedo afirmou que esse projeto pretende criar um modelo de desenvolvimento sustentável para a Baixada Maranhense, perenizando a água doce por nove meses — três a mais do que atualmente — beneficiando os 34 municípios pertencentes às regiões de Planejamento da Baixada Maranhense, Pericumã, Litoral Ocidental, Lagos, Mearim, Eixo Rodoferroviário, Pindaré e Baixo Itapecuru.

USO DE TECNOLOGIAS DE GESTÃO E PRODUÇÃO

Cláudio Azevedo defendeu que é preciso, urgentemente, fazer uso de tecnologias de gestão e produção para realizar o desenvolvimento sustentável da Baixada Maranhense. “São milhões de pessoas vivendo na região considerada a mais pobre do Maranhão, e uma das mais pobres do Brasil”, revelou o secretário.

Como exemplo de novas tecnologias a serem usadas na região, Cláudio Azevedo citou a construção de 50 Km de dique, de Viana a Cajapió, e uma barragem, que terão a função de contar por mais tempo a água doce e barrar a água salgada e o conseqüente avanço do mangue.

O secretário de Agricultura e Pesca afirmou que o Projeto de Revitalização da Baixada, que foi apresentado pelo cientista e biólogo, Márcio Vaz, tem baixo impacto ambiental e um enorme potencial de ganhos sociais para a população que vive na região.