Edilázio Júnior condenou a forma como Ricardo Murad vem fazendo as contratações para as UPAs. Ele denunciou que o processo seletivo no interior tem conotação política.
O deputado estadual Edilázio Júnior (PV), que é genro da desembargadora Nelma Sarney e de Ronald Sarney, irmão do senador José Sarney, anunciou hoje da tribuna da Assembleia Legislativa que pedirá oficialmente ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público Estadual que investiguem os procedimentos adotados pelo cunhado da governadora Roseana Sarney, o secretário de Saúde, Ricardo Murad, na contratação de servidores para a UPAs que foram ou que serão instaladas no Maranhão.
Sem se referir aos contratados na capital, Edilázio Júnior denunciou que o processo seletivo no interior tem conotação política, citando os casos da cidade de Timon.
O parlamentar do Partido Verde condenou a forma como Murad vem fazendo as contratações, deixando de adotar o processo seletivo para a escolha de técnicos gabaritados da área de saúde para as Unidades de Pronto Atendimento, Edilázio Júnior obteve o apoio de diversos deputados da base aliada, durante seu pronunciamento.
“O secretário de Saúde, pela forma como faz as contratações, fere cinco princípios básicos da Constituição Federal, que são da imparcialidade, legalidade, moralidade, eficiência e impessoalidade”, lembrou o parlamentar.
“É grave essa situação, até porque estão rasgando as duas Constituições, transgredindo as leis, é uma precarização exarcerbada, a continuação do vício na indicação política”, reagiu o deputado Bira do Pindaré, do PT, partidão que apóia a governadora Roseana Sarney.
Já o parlamentar Marcos Caldas, também da base governista, disse que pessoas com competência comprovada não estão sendo aproveitadas e outros sem a menor experiência estão sendo recrutados. ” O Maranhão é a terra do sem nunca, a terra do muro baixo”, afirmou Caldas, após elogiar o discurso de Edilázio Júnior.
Para o deputado André Fufuca, que também corroborou com o discursos do parlamentar do PV, a melhor maneira para a escolha seria através de concurso público.
Segundo Tavares, a Saúde alugou um apartamento no Hotel Praia Mar e alí recebeu 10 mil curriculuns de profissionais da área de saúde, mas já havia escolhido os nomes que seriam contratados, cerca de 200. E quando indagado o que faria com a montanha de documentos dos pretendes às vagas, mandou que fosse jogado no lixo, ou queimado.
O líder da oposição insinuou que os contratados na capital serão cabos eleitorais dos candidatos de Murad para vereador em São Luís.
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