Proposta inicial de 16% de aumento não teria sido aceita pelo sindicato patronal.
SÃO LUÍS - Apesar de o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) alegar que o sistema de transporte coletivo de São Luís está à beira da falência por causa dos sucessivos congelamentos de tarifa (2004 a 2010 - dois anos sem reajuste, além dos últimos 27 meses, de 2010 até hoje) e do alto número de gratuidades, entre outros motivos, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (Sttrema) já começou a campanha salarial 2012. Os rodoviários estão propondo reajuste de 16%, mesmo valor negociado em 2011 entre os dois sindicatos.
A discussão salarial 2012 teve início quinta-feira, dia 29, com reunião entre os dois sindicatos, que serviu apenas para apresentação de propostas dos rodoviários. Os empresários marcaram uma nova reunião para o dia 11 de abril, quando o assunto será discutido de forma mais aprofundada.
Motoristas, cobradores e fiscais propuseram, ainda, melhorias nos planos de saúde e odontológico e que o ticket alimentação, que hoje é de R$ 341,15, aumente para R$ 400,00. Outros itens também fazem parte da pauta de reivindicações. "Salários, tickets e planos de saúde são sempre os pontos que mais provocam divergências entre os dois sindicatos. Por isso, centramos nossas negociações nestes três itens", explicou Dorival Silva, presidente do Sttrema.
Impossível
De acordo com ele, os empresários afirmaram ser impossível conceder um reajuste de 16% porque já não têm condições financeiras de arcar com os custos operacionais do sistema de transporte coletivo, mas uma nova reunião foi marcada para o dia 11 de abril, quando os dois sindicatos discutirão o assunto de forma mais detalhada. "Esse foi apenas o primeiro encontro, nada além da nova reunião ficou acertado. Ainda não houve sequer uma contra-proposta dos empresários", afirmou.
Em reportagem publicada na edição de domingo, dia 25, de O Estado, o SET afirmou que as empresas prestadoras do serviço de transporte coletivo estão em situação de colapso financeiro-operacional e que algumas já deixaram de fornecer o ticket-alimentação e de pagar o plano de saúde dos funcionários por falta de recursos financeiros. A saída para amenizar o problema seria reajuste de tarifa, revisão de benefícios como a gratuidade concedida a idosos, além da concessão de subsídios ao setor por parte do Município.
Uma preocupação constante dos usuários de transporte coletivo de São Luís é a possibilidade de paralisação do serviço. De acordo com Dorival Silva, a possibilidade de paralisação, como já ocorreu em anos anteriores não está descartada, mas não há previsão.
Mais
Ano passado, os rodoviários também pediram reajuste salarial de 16%, mas o SET propôs apenas 2%, o que tornou as negociações complicadas. Por causa do impasse, motoristas e cobradores paralisaram suas atividades por quatro dias - de 24 a 27 de maio. A greve só acabou após intervenção do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que definiu, por meio de Tutela Antecipada, reajuste salarial de 8,30% e aumento de R$ 26,00 no ticket alimentação, que passou de R$ 315,00 para R$ 341,15.
A discussão salarial 2012 teve início quinta-feira, dia 29, com reunião entre os dois sindicatos, que serviu apenas para apresentação de propostas dos rodoviários. Os empresários marcaram uma nova reunião para o dia 11 de abril, quando o assunto será discutido de forma mais aprofundada.
Motoristas, cobradores e fiscais propuseram, ainda, melhorias nos planos de saúde e odontológico e que o ticket alimentação, que hoje é de R$ 341,15, aumente para R$ 400,00. Outros itens também fazem parte da pauta de reivindicações. "Salários, tickets e planos de saúde são sempre os pontos que mais provocam divergências entre os dois sindicatos. Por isso, centramos nossas negociações nestes três itens", explicou Dorival Silva, presidente do Sttrema.
Impossível
De acordo com ele, os empresários afirmaram ser impossível conceder um reajuste de 16% porque já não têm condições financeiras de arcar com os custos operacionais do sistema de transporte coletivo, mas uma nova reunião foi marcada para o dia 11 de abril, quando os dois sindicatos discutirão o assunto de forma mais detalhada. "Esse foi apenas o primeiro encontro, nada além da nova reunião ficou acertado. Ainda não houve sequer uma contra-proposta dos empresários", afirmou.
Em reportagem publicada na edição de domingo, dia 25, de O Estado, o SET afirmou que as empresas prestadoras do serviço de transporte coletivo estão em situação de colapso financeiro-operacional e que algumas já deixaram de fornecer o ticket-alimentação e de pagar o plano de saúde dos funcionários por falta de recursos financeiros. A saída para amenizar o problema seria reajuste de tarifa, revisão de benefícios como a gratuidade concedida a idosos, além da concessão de subsídios ao setor por parte do Município.
Uma preocupação constante dos usuários de transporte coletivo de São Luís é a possibilidade de paralisação do serviço. De acordo com Dorival Silva, a possibilidade de paralisação, como já ocorreu em anos anteriores não está descartada, mas não há previsão.
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Ano passado, os rodoviários também pediram reajuste salarial de 16%, mas o SET propôs apenas 2%, o que tornou as negociações complicadas. Por causa do impasse, motoristas e cobradores paralisaram suas atividades por quatro dias - de 24 a 27 de maio. A greve só acabou após intervenção do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que definiu, por meio de Tutela Antecipada, reajuste salarial de 8,30% e aumento de R$ 26,00 no ticket alimentação, que passou de R$ 315,00 para R$ 341,15.
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