O Hospital Carlos Macieira (HCM), antigo Hospital do Ipem, deixará de ser exclusivo para funcionários do governo estadual. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), atual administradora do local, os serviços de atendimento, cirurgias, consultas e exames serão estendidos para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), que tiverem sido encaminhados por alguma unidade de saúde da rede estadual. No entanto, os serviços de emergência do hospital continuarão exclusivos dos servidores públicos. Essa mudança no atendimento entrará em vigor após a entrega da reforma do hospital.
De acordo com a SES, um dos motivos para a ampliação do atendimento do HCM se deu por conta da própria ampliação do hospital: com novos serviços e capacidade de receber procedimentos de alta complexidade, o hospital exigiria maior aplicação de recursos na sua manutenção, e somente a contribuição dada pelos funcionários em desconto salarial mensal já não estaria sendo suficiente. Uma saída encontra pela SES foi a inclusão dos pacientes do SUS, já que, com esse serviço ampliado, o hospital recebe recursos também do Governo Federal.
Outro motivo seria a própria capacidade de atendimentos de alta complexidade do hospital. Com a reforma, o HCM se tornará um hospital de referência para a rede pública, já que irá dispor de aparelhagem e equipe técnica especializada que não existe atualmente em outras unidades de atendimento hospitalar. Com a ampliação do atendimento, os usuários do SUS também irão dispor desses serviços.
Mas, mesmo com novos recursos direcionados para o hospital, o desconto continuará sendo efetuado nas folhas de pagamento dos funcionários. Isso porque, segundo a secretaria, os funcionários ainda dispõem de um serviço emergencial exclusivo, inclusive para atendimentos de alta complexidade.
A notícia foi recebida com bons olhos para os usuários do sistema público de saúde que não são servidores públicos. O marceneiro Antonio Matias Coelho, de 28 anos, declarou que é um ganho para a sociedade. “A cidade carece de um atendimento de saúde que cumpra com todos os serviços. Estender esse atendimento para a população é uma medida que pode vir a garantir a saúde de muita gente, já que toda hora vemos notícias de gente morrendo por falta de atendimento hospitalar”, declarou. No entanto, os servidores do governo estadual não aceitaram a idéia de prontidão. O funcionário público George Silva Soares, de 40 anos, ficou indignado com a decisão.
Trabalhando no Corpo de Bombeiros, ele já é a terceira geração de funcionários estaduais. Contou que sua mãe, durante toda a vida, contribuiu para a manutenção do antigo Hospital do Ipem, e ele usufruiu do local desde pequeno. Mas agora que, segundo ele, o atendimento está cada vez mais difícil, a ampliação para os usuários do SUS só poderá piorar a situação. “O atendimento já é demorado, as marcações são feitas de um mês para o outro. Imagine se ainda mais pessoas forem usar dos mesmos serviços”.
A Secretaria Estadual de Saúde rebateu a crítica do servidor, argumentando que nem todo mundo poderá utilizar os serviços do HCM, apenas os pacientes encaminhados para o hospital. Isso porque determinadas cirurgias, exames e consultas só estão disponíveis no HCM, como hospital da rede pública. Com essa medida, a secretaria acredita ser possível restringir o número de atendimentos de não-servidores estaduais, e não comprometer o funcionamento do local.
De acordo com a SES, um dos motivos para a ampliação do atendimento do HCM se deu por conta da própria ampliação do hospital: com novos serviços e capacidade de receber procedimentos de alta complexidade, o hospital exigiria maior aplicação de recursos na sua manutenção, e somente a contribuição dada pelos funcionários em desconto salarial mensal já não estaria sendo suficiente. Uma saída encontra pela SES foi a inclusão dos pacientes do SUS, já que, com esse serviço ampliado, o hospital recebe recursos também do Governo Federal.
Outro motivo seria a própria capacidade de atendimentos de alta complexidade do hospital. Com a reforma, o HCM se tornará um hospital de referência para a rede pública, já que irá dispor de aparelhagem e equipe técnica especializada que não existe atualmente em outras unidades de atendimento hospitalar. Com a ampliação do atendimento, os usuários do SUS também irão dispor desses serviços.
Mas, mesmo com novos recursos direcionados para o hospital, o desconto continuará sendo efetuado nas folhas de pagamento dos funcionários. Isso porque, segundo a secretaria, os funcionários ainda dispõem de um serviço emergencial exclusivo, inclusive para atendimentos de alta complexidade.
A notícia foi recebida com bons olhos para os usuários do sistema público de saúde que não são servidores públicos. O marceneiro Antonio Matias Coelho, de 28 anos, declarou que é um ganho para a sociedade. “A cidade carece de um atendimento de saúde que cumpra com todos os serviços. Estender esse atendimento para a população é uma medida que pode vir a garantir a saúde de muita gente, já que toda hora vemos notícias de gente morrendo por falta de atendimento hospitalar”, declarou. No entanto, os servidores do governo estadual não aceitaram a idéia de prontidão. O funcionário público George Silva Soares, de 40 anos, ficou indignado com a decisão.
Trabalhando no Corpo de Bombeiros, ele já é a terceira geração de funcionários estaduais. Contou que sua mãe, durante toda a vida, contribuiu para a manutenção do antigo Hospital do Ipem, e ele usufruiu do local desde pequeno. Mas agora que, segundo ele, o atendimento está cada vez mais difícil, a ampliação para os usuários do SUS só poderá piorar a situação. “O atendimento já é demorado, as marcações são feitas de um mês para o outro. Imagine se ainda mais pessoas forem usar dos mesmos serviços”.
A Secretaria Estadual de Saúde rebateu a crítica do servidor, argumentando que nem todo mundo poderá utilizar os serviços do HCM, apenas os pacientes encaminhados para o hospital. Isso porque determinadas cirurgias, exames e consultas só estão disponíveis no HCM, como hospital da rede pública. Com essa medida, a secretaria acredita ser possível restringir o número de atendimentos de não-servidores estaduais, e não comprometer o funcionamento do local.
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