A malhação do Judas, tradição católica do Sábado de Aleluia, consiste em queimar bonecos de pano para simbolizar a punição por ele (Judas) ter traído Jesus Cristo.
Os alvos preferidos são políticos e personalidades que caem em desgraça perante a opinião pública. Em Cantanhede, este ano, a população concentrou sua ira em apenas um personagem: o prefeito Kabão.
A cidade foi inundada de bonecos. A malhação do Kabão foi realizada em oito locais: Av. Lister Caldas, Camara, Estrada de Pirapemas, Igreja, Mercado, Praça da Cruz, Prefeitura, Rua do Cajueiro, um recorde jamais visto na comunidade.
Kabão recebeu o mesmo tipo de “honraria” que a população de São Paulo fez para Wellington Menezes de Oliveira, responsável pelo massacre na escola do Rio de Janeiro, que deixou 12 crianças mortas no Realengo; Ananias dos Santos, que está preso por matar duas irmãs adolescentes em Cunha; Roger Abdelmassih, ex-médico condenado a 278 anos por estuprar ex-pacientes e Mizael Bispo de Souza, acusado de matar a advogada Mércia Nakashima.
Políticos também constam na lista dos Judas queimados na capital paulista.
A revolta dos paulistanos é, basicamente, pelos atos de violência praticados pelos personagens escolhidos para a manifestação e para criticar políticos daquele Estado.
Em Cantanhede a revolta é conta o abandono da cidade. Todos os serviços públicos de competência do município são deficitários, a cidade está em ruínas. A “malhação do Kabão” é mais uma manifestação de descontentamento com a situação caótica da cidade.
Reproduzido do blog Fora Kabão!
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