São 892 km. A estrada de Ferro Carajás foi inaugurada em 1985, e liga
Parauapebas (PA) ao principal porto da região, em São Luís. O sistema
integrado, baseado em uma rede de telecomunicações por fibra ótica,
permite o controle de toda a linha, que tem o maior trem do mundo: 330
vagões e mais de 3 km de extensão (veja na reportagem ao lado).
“Essa linha possui 56 pátios de cruzamento, onde a gente opera em
ciclos de até 70 horas, considerando a saída do trem do porto, a carga
do trem em Carajás, o retorno e a descarga no Porto do Itaqui”, detalhou
Andreison Rocha, gerente de empilhamento.
Um ano depois da inauguração da ferrovia, o trem de passageiros passou a
atender 23 municípios maranhenses e paraenses e hoje leva cerca de mil
pessoas por viagem. Com tarifas até 50% mais baratas que as dos
transportes rodoviários, no período da chuva é o único meio de
deslocamento para algumas localidades.
No segundo trimestre de 2012 foram transportados mais de 29 milhões de
toneladas de produtos pela Estrada de Ferro Carajás, 28 milhões só de
minério de ferro. Só o ferro representa 40% da extração nacional de
minério. De Carajás saem 10 milhões de toneladas por mês até o Porto do
Itaqui.
“Em média, nós carregamos em torno de 10 trens por dia em Carajás, o
que nos dá uma média de 31 lotes, e significa, em massa, até 10 milhões
de toneladas transportadas por mês. Com os investimentos previstos, até
2016 teremos um aumento de mais de 100 milhões de toneladas na produção e
expedição de Carajás”, contou Andreison Rocha.
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